O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar e porosa, rica em
material orgânico. Em suas camadas, é possível encontrar gás natural semelhante
ao derivado do petróleo, que
pode ser destinado para o uso como combustível de carros, geração de
eletricidade, aquecimento de casas e para a atividade industrial. o processo de
extração do gás é complexo e requer alta tecnologia para a perfuração de zonas
profundas, geralmente a mais de mil metros de profundidade. Mas nos últimos
anos, os Estados Unidos, o maior consumidor de energia do mundo, têm investido
na melhoria da tecnologia de extração, o que promete provocar uma revolução na
matriz energética do país – e no mundo.
O xisto é considerado o combustível fóssil que menos emite dióxido de carbono.
A técnica de extração por fratura hídrica utiliza uma grande
quantidade de água e gera resíduos poluentes.
Neste processo, pode ocorrer vazamento e as toneladas de
água utilizadas podem retornar para a superfície contaminadas por metais e
compostos químicos usados para facilitar a extração.
O
gás de xisto apresenta-se como uma fonte de energia não convencional com
potencial de aproveitamento em diversas partes do mundo, tendo como referência
a bem sucedida experiência norte-americana. Embora representantes industriais
vejam a exploração desse energético como uma importante fonte de renda, além de
um mecanismo para desenvolver a economia, a forma como os EUA o exploram
encontra opositores em diversos países.
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